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 A Arte como identidade cultural O ensino da disciplina de Arte na escola é de grande importância para o desenvolvimento do educando ao ser utilizado nos processos de desenvolvimento cognitivo, da aprendizagem e na socialização. A arte ao ser inserida no ambiente escolar em conjunto com os processos culturais, auxiliará no desenvolvimento e na elaboração de uma linguagem própria. A sociabilidade da criança e do adolescente é o ponto de partida de suas interações sociais com o entorno. Sobre a sociabilização, Vygotsky (1982-1984, v. IV, p. 281) escreveu, em 1932: “É por meio de outros, por intermédio do adulto que a criança se envolve em suas atividades. Absolutamente, tudo no comportamento da criança está fundido, enraizado no social. [E prossegue:] Assim, as relações da criança com a realidade são, desde o início, relações sociais. Neste sentido, poder-se-ia dizer que o bebê é um ser social no mais elevado grau. A sociabilidade da criança é o ponto de partida de suas interações.” É pa

  Autismo - TEA O transtorno do espectro do autista (TEA) está relacionado ao desenvolvimento neurológico. No diagnóstico do transtorno do espectro autista, há três níveis de gravidade a partir do quais os sujeitos são diagnosticados, apoio, apoio substancial e apoio muito substancial. A sua definição é feita pelos sinais e sintomas apresentados pela pessoa que tem dificuldade em se comunicar, de interação social e movimentos repetidos. Para tanto, após o diagnóstico, profissionais e familiares devem realizar interações objetivando a autonomia da pessoa. Segundo Lacan, autismo é “uma partida entre alguém que fala, mas que já se advertiu que sua tagarelice tem importância...que há pessoas com quem temos de nos haver em análise, com quem é duro de se obter isto. Há aqueles para quem dizer algumas palavras não é fácil. Chama-se isso de autismo. É ir rápido demais. Não é de todo, forçosamente, isso. São simplesmente pessoas para as quais o peso das palavras é muito sério e que não estão fa

  Dislexia   Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, “dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas”. Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002. A dislexia é um distúrbio de difícil identificação e requer tempo para ser diagnosticado, entendido e tratado. Nesses casos, o professor é um elemento essencial para a inclusão de alunos com este distúrbio juntamente com o profissional de psicopedagogia, auxiliando-o para que este consiga ter a possibilidade de incluir e dar oportunidades aos alunos dislexos de conviverem com outros estudantes, dentro de suas limitações.   O profissional de psicopedagogi

             Autora - Viviane Maria Cozeto            Revisão - Francisco Orlando Cozeto Filho

  Tecnologia como inclusão educacional Escola inclusiva é a que deixa de segregar seu aluno com necessidades especiais e passa a acolhê-lo, proporcionando um convívio harmonioso com os demais alunos e toda a comunidade escolar, fazendo com que seus direitos sejam preservados. Esse acolhimento inclusive, está previsto no Plano Nacional de Educação, que estabelece a obrigatoriedade de pessoas com deficiência e com qualquer necessidade especial de frequentar ambientes educacionais inclusivos sem discriminação. O aluno com deficiência possui necessidades educacionais específicas que a sala de aula comum, muitas vezes não oferece. No entanto, para que esse aluno tenha a possibilidade de construir o conhecimento escolar de acordo com sua necessidade, o gestor deverá organizar sistemas de ensino que sejam voltados à diversidade. Essa adaptação será o princípio da acessibilidade que garantirá a igualdade de direitos e a equidade de oportunidade às pessoas com deficiência. No processo de inclus