Autismo - TEA

 Autismo - TEA

O transtorno do espectro do autista (TEA) está relacionado ao desenvolvimento neurológico. No diagnóstico do transtorno do espectro autista, há três níveis de gravidade a partir do quais os sujeitos são diagnosticados, apoio, apoio substancial e apoio muito substancial. A sua definição é feita pelos sinais e sintomas apresentados pela pessoa que tem dificuldade em se comunicar, de interação social e movimentos repetidos. Para tanto, após o diagnóstico, profissionais e familiares devem realizar interações objetivando a autonomia da pessoa.

Segundo Lacan, autismo é “uma partida entre alguém que fala, mas que já se advertiu que sua tagarelice tem importância...que há pessoas com quem temos de nos haver em análise, com quem é duro de se obter isto. Há aqueles para quem dizer algumas palavras não é fácil. Chama-se isso de autismo. É ir rápido demais. Não é de todo, forçosamente, isso. São simplesmente pessoas para as quais o peso das palavras é muito sério e que não estão facilmente dispostas a estar à vontade com estas palavras”. (LACAN, 1975a/1976, pp. 45-46).

Para Mantoan, “a inclusão é uma possibilidade que se abre para o aperfeiçoamento da Educação Escolar e para o benefício de todos os alunos, com e sem deficiência. Depende, contudo, de uma disponibilidade interna para enfrentar as inovações e essa condição não é comum aos sistemas educacionais e aos professores em geral”, (MANTOAN, 2004, p.27). Somente a inclusão do aluno com TEA na sala de aula, fazendo com que este participe de brincadeiras, deixando os outros alunos mais à vontade sem que seja perceptível o transtorno, tornando natural essa inclusão fazendo com que os alunos não enxerguem essa especificidade como um empecilho.

Cabe ao professor estar atento a sua formação, e saber mediar os caminhos do conhecimento, no qual a prática pedagógica crie caminhos diferentes, exercendo seu papel de docente que consegue, apesar do número de alunos em uma sala de aula, olhar para cada um, compreendendo suas diferenças, especificidades e o seu tempo. O educador precisa distinguir para estabelecer estratégias em sala que atendam a todos, a ponto de que todos se sintam incluídos em sala, nas atividades, nas brincadeiras e nas explicações.


Autora - Viviane Maria Cozeto

Revisão - Francisco Orlando Cozeto Filho

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